Quinta-feira, 30 de Abril de 2009

Nos últimos dias tem sido constante (e em demasia) a enchente de notícias da gripe de origem suína, nos meios de comunicação. Estirpe essa que teve origem no México e já atingiu vários países inclusive Espanha, mas não foi para falar do vírus H1N1 que comecei a escrever este artigo, até porque o tempo de antena a que essa gripe tem direito não permite espectadores desinformados (no entanto implica, um monte de espectadores cheios de notícias repetitivas), mas sim porque mais uma vez a comunicação social fez um milagre, um daqueles milagres bem à moda dos jornais televisivos.

Todos os espectadores assíduos de jornais televisivos, repararam com certeza na desmaterialização de certas questões problemáticas, por exemplo, de um dia para o outro (coincidência das coincidências, quando surgiu a gripe suína), a "Crise" foi erradicada do vocabulário dos meios de comunicação, estou certo que não sonhei que tivesse existido tal coisa portanto devo concluir que um monte qualquer de jornalistas a desmaterializou, ou pelo menos a moveu para um arquivo para quando houver falta de melhor notícia. E tal como referi a crise poderia ter referido um outro qualquer assunto que nos habituámos a ouvir constantemente quase como uma sobremesa ou entrada ao jantar.

Hoje (e nos dias anteriores) enquanto jantava e via o jornal televisivo, apercebi-me disto mesmo, quando comecei a jantar estavam a contar número de infectados pelo vírus H1N1, quando acabei, imagine-se só, estavam a contar o mesmo, o número de vezes que repetiram a mesma notícia era incontável (pelo menos pelos dedos) e a forma como o faziam dava a impressão que Portugal se encontrava apenas com uma dezena de sobreviventes da gripe suína, as representações gráficas com os porcos e umas bolas flutuantes que representam o vírus, essa, já a vi mais vezes que o meu filme favorito e ao fim de algum tempo é impossível não conhecer todos os pormenores. O mapa dos infectados esse também se encontra já desenhado na minha mente e por mais que me esforce para de lá o tirar, de nada valerá porque sei que amanha vou ver o mesmo, talvez com um ou outro número diferente (até porque qualquer alteração é uma boa desculpa para o exibir novamente).

 

Provavelmente eu não sou o melhor crítico a considerar para a alta sociedade da comunicação social mas certamente sou um espectador atento e bem sei que todos estão fartos deste jornalismo repetitivo e de certa maneira, na minha opinião, manipulador da opinião pública, que limita o pensamento do seu público.

 


sinto-me Fatigado

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Sábado, 25 de Abril de 2009

 

 

Passaram-se 35 anos apenas desde a Revolução de Abril, uma geração inteira foi já criada sobre a alçada da liberdade e da democracia, no entanto o ambiente vivido nos tempos anteriores ao dia 25 de Abril de 1974 permanece bem vincado principalmente na memória de quem o sentiu na pele, o que obviamente não é o meu caso particular pois nessa altura até porque os meus pais não se conheciam ainda sequer. Desde as proibições mais banais como o consumo de certos produtos estrangeiros, até à censura mais psicologicamente violenta e chocante, como a ausência da liberdade de escrita, proibiam o livre pensamento do povo e assim punham um entrave na mente humano provocando o colapso e um estado de súbditos das ideias incutidas pelo Estado, súbditos forçados, não conhecendo outra realidade.

Estou certo que o facto de alguns portugueses ignorarem todos estes factos, apesar de profundamente lamentável, não é uma surpresa de forma alguma até porque o principal mentor do Estado Novo foi eleito como o "Maior Português de Sempre" pelo povo português a cerca de 3 anos como bem se devem lembrar, o que por si só mostra como a memória de algumas pessoas se desvanece rapidamente com o tempo suavizando toda uma realidade tenebrosa, no entanto por estas pessoas nada pode ser feito senão reavivar-lhes a memória e por isso é necessária a preservação do dia 25 de Abril de 1974, para que mesmo após varias gerações os valores pelos quais os nossos antepassados lutaram, continuem impostos por si mesmos.

 

Bem podia continuar a escrever, que assunto não faltaria, mas deixo antes aqui uma música que faz também parte da revolta em si e do próprio dia da revolução, "Grândola Vila Morena", música interpretada pelo cantor, poeta e revolucionário que desde sempre impôs nas suas músicas um carácter de oposição ao estado novo incitando a uma libertação, José Afonso (Zeca Afonso), Na minha opinião esta música reúne em si, grande parte do espírito português durante a Revolução dos Cravos:

 


Grândola, Vila Morena - José Afonso

 Grândola Vila Morena - José Afonso


Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

 

 

 


sinto-me Livre
música Grândola Vila Morena - José Afonso

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Sexta-feira, 17 de Abril de 2009

Há uns dias chegou-me mais uma daquelas notícias simplesmente estonteantes acerca do nosso sistema judicial e os seus fantásticos veredictos e acórdãos, e até se poderia dizer, uma situação caricata se o seu assunto não fosse algo tão sério como a morte de um militar, um pára-quedista, esfaqueado por um companheiro de armas.

 

Tudo se deu em Março de 2002, durante um exercício militar denominado "Moliço 021" em Beja. Após terem existido desavenças anteriores entre os dois militares, no dia 4 de Março, Alexandre Branco, militar dos pára-quedistas, é esfaqueado de forma fatal por um companheiro que, segundo uma testemunha, empunhou uma faca militar desafiando Alexandre, o que sucedeu de seguida não é esclarecido por nenhuma entidade mas Pedro Martins foi inicialmente acusado de homicídio, acusação essa que mais tarde foi alterada por ter havido uma "alteração substancial dos factos".

 Até aqui, apesar das inconsistências, parecia que o Tribunal Militar de Elvas, encarregue pelo processo, estava a fazer o seu trabalho. Após 7 meses de prisão preventiva de Pedro Martins, o tribunal toma a decisão mais escandalosa e surpreendente, culpabilizando a vitima e até declarou, e passo a citar: "a forma instantânea como [Alexandre] avançou na direcção da faca, impossibilitando o réu de a baixar ou desviar, contribuiu para que a mesma se viesse a espetar no seu corpo". Pedro Martins foi de imediato libertado pois tinha cumprido a pena de 6 meses a que fora condenado, em prisão preventiva.

 O Tribunal Militar de Elvas, quer que todos nós acreditemos que uma faca de 30,5 cm de comprimento e uma lamina de aproximadamente 18 cm, espetou-se completamente no corpo da vitima trespassando o coração, por causa de uma precipitação pela parte de Alexandre, não tendo o réu feito nada  para que tal acontecesse, quer dizer o corpo humano não é propriamente manteiga, principalmente se tivermos em conta que a faca trespassou a caixa torácica e assim foi libertado mais um homicida para as ruas.

 

Ao que parece as situações em que nos casos de homicídio, tentativa de homicídio e atentados contra a vida humana eram responsabilidade dos homicidas são cada vez mais raros e se pomos homicidas desta forma, em liberdade, somos muito bem capazes de pôr muitos inocentes na prisão e talvez uma parte maior do que o que se pensa dos reclusos não mintam quando se dizem inocentes. Aliás o o nosso Sistema Judicial pretende que, tal como supostamente a responsabilidade dos criminosos é disparar contar os cidadão e atentar contra a sua vida,  a responsabilidade do cidadão justo e cumpridor seja desviar-se de bala e outros objectos possivelmente letais, que os criminosos usam, sob a pena de serem responsabilizados pela sua própria morte, caso não se desviem ou fujam a tempo.

 Com este Sistema, bem podemos aumentar as forças da autoridade (nomeadamente polícias),como o governo pretende, e até podemos empregar 50% da população portuguesa nas forças policiais mas de nada vai adiantar porque quando as autoridades detiverem os criminosos logo de seguida os tribunais vão libertá-los e muito provavelmente prender o polícia que o deteve porque usou excesso de força apenas porque o criminoso tinha uma pistola apontada à cabeça de um inocente ou do próprio polícia e ameaçando-o de morte, causa pela qual não parece de maneira nenhuma justa aos olhos da justiça e assim estes casos vão-se repetindo degradando ainda mais esta sociedade que vai caindo aos bocados.

 

 


sinto-me Inconformado

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Domingo, 5 de Abril de 2009

Pessoalmente, não sou adepto de futebol aliás por vezes até o acho um pouco absurdo, no entanto certos jogos (os da nossa selecção) até sou capaz de suportar, e até esses já começam a cansar, a única razão pela qual continuo a assistir é para apreciar a recente farta barba do nosso seleccionador nacional, Carlos Queiroz.

Contudo até o desporto vai sofrer uma "renovação tecnológica" (deve ser a esta que Sócrates se referia nos seus discursos de campanha, e mesmo assim vem atrasada). Pois é, a FIFA pondera introduzir tecnologia de ponta no que é o deporto rei em muitos países, por exemplo, o "olho de àguia", que permite ver com enorme precisão o sitio em que a bola bate que já é utilizada há algum tempo no ténis, já foi também testado em Inglaterra e espera já a aprovação apenas. Pretende-se também aplicar o que é chamado pela imprensa a "bola inteligente" que consiste num microchip de menos de 15 milímetros colocado na bola e no instante em que ultrapassa a linha de golo, este chip envia um sinal, captado por antenas colocadas nas extremidades do campo. O sinal é remetido para um computador que, por sua vez, repassa a um receptor usado pelo árbitro. Tudo isso acontece em menos de um segundo. É ainda também estudada a utilização de cameras com especiais funções colocadas em pontos estratégicos.
Tudo isto numa primeira apreciação parece o fim de inúmeros problemas como o fim das polémicas de penalties, foras de jogo, etc... como também parece o fim dos escândalos de corrupção e parece por um fim, aqueles indivíduos que se divertem como ninguém a insultar uma televisão, ou caso estejam nas bancadas, a chamar todos os nomes possíveis ao árbitro mesmo não fazendo a mínima ideia do lance de jogo em causa porque, nesse momento encontravam-se no bar a "enfrascar-se" de cerveja (como não podia deixar de ser).

No entanto, no meio de tudo isto, tendo em conta o tipo de pessoas que constituem parte dos adeptos de futebol (refiro-me aos que insultam constantemente tudo e todos, sem perceber absolutamente nada de futebol), estas soluções inovadoras, seriam apenas benéficas para uma única pessoa, o árbitro, mas não pelas razões obvias. Ora, digo isto porque reparem, se tudo se passasse assim o árbitro seria um homem feliz, todas as atenções se virariam para a bola e a tecnologia e de repente ele passaria ser mais um "obstinado" dentro das quatro linhas, e não tenho quaisquer duvidas disso, porque reparem quantas vezes não ouvimos, aquelas pessoas indignadas por nada ganhar no Euromilhões, dizer que todo o esquema tá manipulado e que apesar do sorteio ser realista a máquina está viciada (talvez fosse bom alguém ensinar a estas pessoas o que são probabilidades), e o mais provável era que os insultos, que normalmente eram dirigidos única e exclusivamente ao árbitro, fossem também para uma bola e umas quantas cameras e afins, e por mais absurdo que isto pareça, acreditem é possível.

Para além disso o que normalmente eram polémicas entre Pinto da Costa (e respectivos assessores) e os árbitros, provavelmente seriam uns fabricantes quaisquer de microchips que começariam a andar com um bolso muito mais recheado e melhor acompanhados por "fruta", tudo isto segunda a mentalidade relatada, o que não exclui necessariamente que fosse uma irrealidade.

 

Devemos assim concluir que, de qualquer maneira, com ou sem tecnologia envolvida, existirá sempre comportamentos absurdos e ridículos no mundo do futebol e adeptos. Uma vez que o problema não se encontra no desporto em si, mas sim em parte dos seus adeptos, e sublinho, em parte dos seus adeptos, pois há também uma parte significativa de adeptos de futebol que não adoptam tais comportamentos absurdos e ridículos.

 

 



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Sexta-feira, 3 de Abril de 2009

Recentemente, realizou-se em Londres, a Cimeira Anual do G20, que reúne os principais lideres mundiais e desta vez, tinha como especial meta a obtenção de soluções para a crise mundial para além de outros.

 

A um primeiro olhar desatento, tudo isto pode parecer uma enorme "chatice" tanto para quem escuta atentamente as conclusões (que na verdade são inconclusivas), obtidas nesta cimeira, como também parece extremamente "chato" para todos aqueles políticos burocratas, ora, aí é que se enganam, esta cimeira que decorreu na passada quinta-feira, é mais facilmente comparada a uma tarde de "Bridge", bem à moda Britânica, do que a uma reunião séria, enfadonha e sem graça alguma. Digo isto atentando basicamente nas mais variadas situações que se têm passado.

Para começar, e como um dos grandes destaques, "a birra de Sarkozy", que na terça-feira anterior ao acontecimento afirmou abandonar a cimeira se não ficasse contente com os resultados obtidos, ora, ele espera o quê? Uma solução tirada da cartola? Claro que não, mas é também claro que dali sempre sai alguma coisa assim sendo a "birra" de Sarkozy fica sem efeito.

Na quinta-feira, escutámos estas palavras da boca de Lula da Silva, o presidente do Brasil: "Você não acha chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI?"; pronto vamos lá ser sinceros com o homem, "chique" até que era, mas se eu fosse presidente do Brasil era capaz de guardar a minha pequena fortuna, primeiro porque ja vimos que os países hoje em dia nao são muito bons pagadores e em segundo com um país a cair de desgraça algum dia vai ter que começar a gastar esse dinheiro, e quando esse dia chegar é bom que o presidente Lula da Silva o tenha, porque ja vimos que não ha muito mais onde o ir buscar.

Depois e mais a jeiito de convivio, Barack Obama oferece um iPod personalizado à rainha Isabel II, não é que eu seja contra a modernização das monarquias e respectivos monarcas, mas não imagino Sua Majestade, relaxada num cadeirão forrado a ouro, a ouvir música e ver videos no seu iPod, até porque a rainha ja teve melhores dias e probelamas no tímpano e nos olhos era algo que não vinha a calhar a Isabel II. Em conta-partida Isabel II ofereceu à familia Obama retratos deles próprios com dedicatórias.

No início da cimeira, entre o pequeno-almoço e o inicio da sessão do plenário, estava marcada a habitual e histórica foto de família, algo que não se concretizou, primeiro porque faltva o primeiro-ministro canadiano, Stephen Harper, e depois numa segunda tentativa estavam ausentes o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o Presidente da Indonésia, Susilo Bambang Youdhoyono, que deviam estar a ter uma agradável conversa no alpendre. A organização optou por não fazer uma terceira tentativa, pois provavelmente desta vez seria a vez de Sarkozy e Obama estarem à conversa num sítio qualquer, visto que ultimamente (ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos, nas relaçoes entre os dois países), estes dois senhores anda cheios de elogios um para o outro.

E para terminar em beleza, como não podia deixar de ser, Berlusconi e as suas gaffes , que de forma simplesmente suberba, após os lideres do G20 posarem para a foto com a rainha Isabel II, rome o silêncio até aí sentido e solta um chamamento quase histérico pelo presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, dizendo "Mr. Obama", a rainha Isabel II, não gostou da atitude de Silvio Berlusconi, certamente ja dorida dos timpanos por causa do seu novo iPod, e vira-se para o primeiro-ministro italiano, e diz qualquer coisa como "Quem é este? Por que é que ele tem de gritar?", e estou certo que Silvio Berlusconi não voltou a levantar a voz, afinal ela podia ser sua avó.

 

E assim terminou, mais uma cimeira dos países mais industrializados e emergentes, onde para variar, apesar de toda esta balbúrdia, se obteviveram conclusões importantes e foram tomadas opções de colaboração com o objectivo de ultrapassar esta fase negra que o Mundo atravessa.

 

Abaixo postei um video dos principais momentos da cimeira:

 


sinto-me
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Quinta-feira, 2 de Abril de 2009

Após uma agitada e constantemente interrompida noite de sono, despertei, apto para mais um dia, a minha atenção virou-se para a actualidade e a verdadeira função da comunicação social, especilamente a televisiva.

 Para quem é espectador assíduo de jornais televisivos, nos diferentes canais, não terá dificuldade em adivinhar qual o assunto falado no momento exacto em que liguei a minha televisão, quando me dirigi à cozinha, até porque a maior parte do jornalismo televisivo, relativo aos telejornais e afins, em portugal, diria até cerca de 90% de todo o jornalismo, dedica-se a três temas muito concretos mas que dão muito que falar, e aparentemente nunca é demais repetir, nunca acrescentando nada de realmente novo (ou pelo menos é esta a mentalidade de quem dirige a sua publicação).

 
São eles (os Três Assuntos sem fim):
 

Primeiro de tudo e como não podia deixar de ser, o caso "Freeport" e companhia limitada (incluindo o nosso caro PM, José Sócrates, e os seus amigos ingleses e do Ministério do Ambiente), e parece que nunca é demais sublinhar que o PM está supostamente envolvido e que não seria admissível o Primeiro-Ministro envolvido num escândalo, agora em jeito de aparte, não deixa de ser curioso que todas as polémicas tendem para se acumularem para os anos de eleições.

 Segundo, e como não podia deixar de ser, a nossa cara Crise, que ja nos acompanha nos jornais televisivos do meio-dia, das 13 horas e no telejornal das 20 horas, ja à bastantes meses ocupando pelo menos 25 minutos da hora que o jornal televisivo tem de duração, como os seus repsectivos gráficos e estatísticas relativos à UE, nos quais para não fugir à regra, Portugal aparece sempre no final da lista (e em alguns casos aprece em primeiro, mas normalmente é nos que se referem ao défice e à taxa de desemprego), com as suas notícias constantes de encerramentos de empresas (a jeito de pensarmos que a mesma empresas fecha pelo menos 10 vezes, num espaço de cinco dias que assistimos ao telejornal), e claro as críticas ao nosso governo, que apenas lá estão porque parece que os portugueses adquiriram como dependência, criticar, insultar e ameaçar os políticos, é certo que é mais saudável que o tabaco, por exemplo, mas acho que não será também saudável de todo a nível psicológico.

 E para finalizar, algo que está muito na moda, a Criminalidade, que para certas pessoas durante certos períodos, aparentemente abranda, estranho que estes períodos coincidem com os períodos em que, ou a Crise, ou o caso "Freeport", lhe roubaram todo o protagonismo nos telejornais e por isso não tiveram oportunidade de exibir vezes sem conta a mesma noticia de  um assalto chocante e a respectiva gravação, não será isto um pouco de paranoia, e com isto não digo que a situação em relação à criminalidad em Portugal esteja melhor do que  que é retratada nos meios de comunicação, porque efectivamente não está, a questão é que uma grande dos portugueses são um público demasiado influenciável a nivel mental por todas as noticias,

 

Para finalizar, dos 10% de jornalismo, que não se refere a estes três assuntos, apenas cerca de 5% é publicádo nos canais televisivos, pelo menos em horário nobre, e o resto fica acumulado para um dia cobrir uma falha técnica quando acontecer. É importante também dizer que normalmente ao fim-de-semana e segundas-feiras o futebol e as suas habituais criticas a arbitros e polémicas, tiram parte do protagonismo ao caso Freeport, à Crise e à Criminalidade

 

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